Em 2021, a aquisição da Kabum pela Magalu fez manchete para o mundo dos negócios, trazendo duas gigantes do varejo eletrônico sob o mesmo teto. Uma operação com estrutura complexa, mas que recentemente se tornou mais comum em operações de M&A na área de tecnologia, envolveu a aquisição de ações, incorporação de sociedades e um earn-out ligado a metas de desempenho.
A desvalorização de mais de 70% do valor de mercado das ações da Magalu, após a realização da operação, representou uma redução relevante no valor recebido pelos acionistas da Kabum em decorrência da incorporação de ações, fazendo surgir desgastes na relação entre compradora e vendedores.
O que se seguiu foi uma batalha jurídica entre as partes, ressaltando a importância crítica da estrutura dos contratos em transações de fusões e aquisições, com atenção especial ao pós-fechamento, particularmente quando há a presença da cláusula de earn-out.
Em artigo escrito para a Revista Consultor Jurídico (ConJur), nosso sócio Bernardo Freitas e os associados Isabela Ardaya e Jan Stricht fazem uma análise detalhada da operação e das lições que ela deixa para o mercado.
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